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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Ontem foi dia de Maria

Ontem foi dia de Maria que, independente de credos religiosos, era mãe. Maria, era mãe como eu.
Nunca fui, nem serei, imaculada ou santa, embora tenha descoberto que posso ser respeitada.
As mães, quase sempre, são as mesmas. 
Sabe a Pietá de Michelangelo? Mostra uma mãe que não se importava se seu filho, dentre outros filhos, era o Salvador. Mostra uma mãe que carrega o corpo inerte do filho adulto em fortes braços com o olhar perdido, como se ele ainda fosse um bebê. Parece que pensa: " - O que faço agora?".  Na Pietá, Maria traz de volta para si seu filho, como se ela fosse incumbida de espera-lo para sempre.
Não somos mais "Amélias" de homens, contrariamente seremos sempre servas de filhos e deixa para lá as teorias ...  

Difícil explicar o arquétipo, mas para as mães os filhos nunca crescem o bastante e nunca os deixaremos ir muito longe, no entanto, os deixaremos pensar o quanto quiserem que podem dar a volta ao mundo..
Francesco ainda não pode escrever aqui. Por enquanto ainda sou seu cérebro letrado, suas pernas, seus braços e sua esperteza maior. Espero pacientemente a hora em que ele me supere.

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