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sábado, 27 de agosto de 2011

Brincar de sociedade

Seus brinquedos?
Ele tem alguns carrinhos coloridos, outros só envernizados de madeira, algumas bolas de plásticos, ursinhos de pelúcia..Mas, é da embalagem de sabão em pó vazio, da caixa de sabonete, da vassoura, do balde e até da ração dos cachorros que insiste em brincar. Tudo é brinquedo e tudo já é "de verdade"..O mundo é lúdico. O jogo da vida começou pelo pensamento mágico que também é lógico.
Ele segura o copo de plástico e quando preciso tirar de sua mão para lavar, não deixa e chora. Deve pensar: "- Isso é meu e aquilo ali também é!". Com os brinquedos começa a difícil tarefa da socialização.. Brinquedo é coisa séria.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Abstração e essência..

Ele brinca por toda a parte que consegue transpassar. Para quem vê, é brincar. Para ele, é aprendizado sério com direito a mudança de ciclos..Prova disso é o olhar sério sobre um patins velho. Para que serve? O que faço com ele?
O desarrumar tudo aqui é abstração para enxergar a essências das coisas..O quebrar as coisas, algumas até relíquias, é  para nos mostrar que objetos não foram feitos para durar mais do que o nosso conhecimento sobre eles..
Minha mãe dizia que antigamente as crianças eram mais "paradas", menos enérgicas. No entanto, a observar que essas crianças, de outros tempos, produziam, sozinhas, bonequinhos de xuxu e carrinhos de espiga de milho, creio que ela se enganou...

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Simples assim..

Alguém já se perguntou como as crianças olham para os adultos?
Como seres mais do que gigantes, como seres incansáveis, como titãs.
Adultos são aqueles que colhem todos os dias, todas as horas, seus brinquedos pelo chão. São aqueles que os carregam desde o berçário, até talvez 12 anos, em seus braços. São os que fazem compras, trabalham externamente, preparam sua mamadeira e ainda lhe cantam a noite quando eles, bebês, estão cansados.
Adultos são deuses, tem força mágica para curar e assoprar quando os pequenos caem e choram.
Adultos são responsáveis pela manutenção da vida e não sentem dor, fome ou cansaço.
Quando não é assim, os gigantes se transformam em monstros horrendos. Aqueles que dão medo. Fazem parte desse grupo, aqueles que fazem crianças e outros adultos chorarem.
Crianças são assim, maniqueístas. Unilateral, elas não fingem gostar. Para elas, embora novo, o mundo é bem simples. 
Tela: Família - Lasar Segall