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Qualquer aventura começa quando somos obrigados a descobrirmos quem somos.

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terça-feira, 27 de julho de 2010

Onde engatinhar?

Agora engatinha por toda casa, que internamente, para 4 cidadãos está muito pequena..
Isso faz lembrar a comparação entre filhotes humanos e filhotes de outros mamíferos. Os demais mamíferos quando se arrastam para longe da mãe é para tentar comer sozinhos e eles quase não encontram obstáculos. Já os bebês humanos se arrastam ou engatinham, cumprindo papel primordial da autonomia, mas, se esbarram em vários obstáculos..Eles precisam disputar o terreno, recém conquistado, com racks de tv, peças de computadores, guarda-roupas e fios (cada vez surgem mais fios)...
Na verdade, nós humanos, temos que nos adaptar à exigência da casa e dificilmente é o contrário..
Nossa autonomia é marcada por "- Aqui não pode", " - Aqui também não". Quase toda a casa está composta mobílias e utensílios elétrico-eletrônicos.
Somos nós que precisamos descobrir o lugar que sobrou para nós mesmos e temos que aprender isso muito cedo..
Penso que lá no fundo de nós, em nosso inconsciente coletivo, temos muitas saudades de nossa primeira morada.

sábado, 24 de julho de 2010

Aos poucos o segundo cordão se rompe..

Ontem ele fêz sua primeira viagem. Foi para Santos, na casa da avó paterna junto com o pai. 
Como a nossa situação não é a comum, ou seja, pai, mãe e filho não moram na mesma casa, tenho percebido que ele está se tornando mais independente (mesmo com pouquíssima idade). Eu o deixo no berço e ele não chora mais, ao contrário, procura saborear brinquedos próximos e com eles se diverte..
Um parte de mim, a egoísta, não gosta muito disso. Ao contrário, gostaria que ele fosse ligado irremediavelmente na mãe..Entretanto, noto que, dia-a-dia, ele se desprende do cordão umbilical e penso que no final eu serei mais ligada à ele do que ele em mim.
A independência dos filhos é algo certo e necessário e, portanto, é o final da soberba matriarcal..
Essa foi a árdua missão que a natureza nos deu: Ser mãe enquanto cérebro e emoções tivermos, ter os filhotes próximos, somente as vezes..

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Quase engatinhando

Depois que Francesco caiu da cama e fez um pequeno raspão na moleira, notei que ele não adquiriu medo. Nessa fase, o movimento conduz às descobertas e o medo ainda é um embrião. Não há experiências mal sucedidas suficientes para se ter medo de algo. Doravante, a ausência do medo conduz ao tudo..Ao contrário, alguns adultos, têm medo de tudo e caminham para o nada..
Ele já ameaça engatinhar e lançará mão de toda a sua força natural para alcançar um bichinho colorido..
Por já ter dois filhos adolescentes e já ter visto os mesmos caírem,  eu digo que não é do tombo que se lembrarão um dia, mas da forma como foram socorridos..

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Quase seis meses e caiu da cama

Comprando um outro carro, dessa vez um Verona 90 e não o outro Uno que pensei, em meio à correria, documentação, mecânico para ajustes, eis que ele caiu da cama hoje e raspou a moleira na parte baixa do guarda-roupa, que susto!...Levei-o ao pediatra do Pronto Socorro, forçando um carro antigo à alcool a pegar no frio da noite e ele me disse, após o raio X, que não foi nada..
Agora atenção redobrada, preciso ajustar esse corpo de 41 anos a ser mais rápido e impedir as quedas, também preciso de mais olhos, dois são muito pouco..

terça-feira, 6 de julho de 2010

O Uno se foi e o Uruguai também (Do último sentirei falta)

Aqui está uma perfeita correria. O meu Uno não passou na vistoria do Ciretran, estava sendo avaliado os números do motor, então desisti da compra. O dono veio agora a pouco busca-lo. Agora estou comprando outro Uno, um pouco mais novinho, ano 94. No entanto, terei que colocar novamente o cinto de três pontas para condicionar a cadeirinha do Francesco...
O Brasil perdeu da Holanda que também ganhou do Uruguai hoje e, em suma, não há mais ninguém da America Latina para que possamos torcer...Francesco nada entende, porém hoje se assustou com as vuvuzelas das casas vizinhas...

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Torcer na Copa de 2010

Nessa Copa 2010, em meio a tantos fogos e vuvuzelas, ele olha para todos lados e parece que entende o que é entusiasmo..
Do meu lado, não estou tão entusiasmada. Na verdade só gostei de futebol até 1988 quando vi meu time, o Bugre, perder uma final do campeonato,  na prorrogação, pelos pés de um jogador do Corinthians chamado Viola. Sem dizer que também pertenço à geração que sofreu o indizível na Espanha, em 1982, quando o benedetto Paolo Rossi esmagou nossa euforia.
Então, a partir do final da década de 80 eu já não torcia para mais ninguém, coloquei fim ao sofrimento causado pelo ato de torcer por um time de futebol..
No entanto, mesmo sem mais torcer para ninguém, as vezes eu dou uma olhadinha nas finais de campeonatos, mas só para ver se tem algum jogador bonitão, como o Falcão de 82...E nessa copa, mesmo sem mais torcer para um time, apreciei a figura do português Cristiano Ronaldo, incrivelmente simpático.Uma pena que sua equipe tenha sido desclassificada....