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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Saída da casa do pai...


Ontem, chegou a hora de partirmos da casa do pai de Francesco. O momento foi de dor entre adultos. Na verdade, o preço que pagamos por não sermos casados, o preço da independência.
Acredito que nenhum ser humano queira ser completamente  independente pois independência as vezes é perda e qualquer perda, mesmo aparente, é irmã da dor...
No entanto, o pai pode vê-lo aqui em casa sempre que quiser e não precisa pagar pensão regulamentada. Eu prefiro que ele dê carinho e habilidades ao nosso Francesco. O resto, realmente é resto..
Nesse ponto, o bebê é sortudo. Seu pai é leonino e extremamente hábil no que faz. Tem múltiplos conhecimentos: sabe carpintaria, sabe fazer programas de computadores, sabe lidar com mulheres  e o melhor, ele adora a própria cria...Em suma, ele é bem diferente dos tipos comuns (por isso me apaixonei por ele)    ..
O triste é que, já em casa, esperei pelos meus outros dois filhos, que chegando nem olharam para o doce garotinho e ainda discutiram muito comigo pelo fato de eu ter colocado Nico e July (dois yorks) na área de serviço da casa para que eles não chegassem perto do garoto..
A situação é bem complexa aqui, pois como o baby não é filho do pai deles, a torcida não está ajudando...
Interessante: passamos metade da vida agindo sem juízo ou lógica e depois a outra metade nos arrependendo de tudo..e, por ironia, são nossos atos egoístas e desestruturados que, uma vez descobertos, formarão nossa ética final, que, por sua vez, reavaliará nossos antigos atos. Caio e Letícia não percebem, mas, no futuro, não terão orgulho de não terem dado |Boas Vindas ao pequeno irmão..
A partir do despertar da Razão nunca mais seremos poupados ou perdoados (nem pelo passado do qual nada entendíamos)...

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